Sombra Satin Taupe da MAC

A Satin Taupe foi uma das primeiras sombras da MAC que comprei. Tinha-me cansado das sombras de olhos em paletas, quis desfazer-me delas e compras sombras unitárias aos poucos de forma a construir a minha colecção e ir comprando à medida que podia, necessitava e de maneira a ter mais variedade dos tons que mais uso e não ter cinco tons diferentes de rosa que nunca vou usar. Esta altura coincidiu com o momento em que me comecei a interessar mais por sombras, por tons diferentes, por técnicas de aplicação e comecei a usá-las regularmente. 

A Satin Taupe foi comprada pelo hype. Li sempre maravilhas sobre ela e como não tinha nada semelhante decidi comprar e experimentar. Como faz parte da linha permanente não foi difícil encontrá-la nas lojas.

As sombras da MAC vêm sempre na embalagem comum de sombras unitárias e na parte de baixo encontram-se informações sobre o produto (lote, etc), sendo que a mais importante é o acabamento. Estas embalagens podem ser usadas no programa de reciclagem Back 2 Mac, na qual recebem um batom da linha permanente da entrega de seis embalagens vazias de sombras, batons, blushes, bases, etc. Os produtos que entram no programa de reciclagem têm-no escrito numa das abas de abertura da embalagem de cartão. Eu gosto destas embalagens mas já tenho algumas e guardo-as numa gaveta pequena que começa a ficar sem espaço. Como não gosto de as ver misturadas em bolsas estou a pensar passá-las para uma paleta vazia (ou seja, construir a minha paleta de sombras) mas ainda estou a ganhar coragem para as remover da embalagem original sem as destruir.

A Satin Taupe tem um acabamento Frost. As sombras com este acabamento costumam ter uma pigmentação mais baixa que outros acabamentos mas dá para ser construída (só que o acabamento reflector de luz também aumenta junto com a pigmentação). Elas têm micro partículas que reflectem a luz dando-lhes um brilho iridescente. Não achei que esta fosse pouco pigmentada mas de facto consigo aumentar o brilho dela facilmente.

No swatch em baixo a aplicação foi feita sem primmer e com um pincel. Não gosto de swatches nos dedos porque as sombras aderem muito melhor aos dedos do que às cerdas dos pincéis, o que faz com que a cor que veja no dedo possa não ser aquela que vou ver na pálpebra. Já comprei algumas sombras com pouca pigmentação graças a essa ideia errada.

A pigmentação da Satin Taupe é boa, a textura é muito suave, aplica suavemente e é óptima para esfumar. A cor muda um pouco se estivermos no exterior ou com luz interior. Ela é um taupe, um castanho acinzentado (na verdade os tons de taupe variam tanto quanto varia a pigmentação das toupeiras) e eu encontro um subtom cor de ameixa. A fotografia acima foi tirada no exterior num dia nublado e apanhou mais cinzento do que ela costuma ter, os tons de castanhos são mais perceptíveis e ricos do que aqui. Ela é brilhante, reflecte a luz de forma muito bonita.

Ela pode ser usada de todas as formas: em toda a pálpebra, como cor de transição no canto externo ou no côncavo. Se usada com uma cor clara ela fica escura o suficiente e se usada com tons mais escuros é brilhante o suficiente para destacar a parte interna da pálpebra. Fica bem com imensas cores e é neutra, isso faz com que possa ser usada de forma discreta no dia a dia ou num visual mais trabalhado à noite. Nos dias em que quero usar sombra mas não quero perder tempo a pensar em combinações uso-a no canto externo juntamente com a Patina. Eu uso todas as minhas sombras com o Paint Pot Soft Ochre como base mas usei-a um dia sem nada para ver como aguentava. Apliquei-a de manhã e aguentou até ao fim da tarde. A cor desvaneceu um pouco mas ainda estava perceptível e não se acumulou nas dobrinhas dos olhos (mas atenção que as minhas pálpebras não são oleosas mas ainda assim é comum haver acumulação com algumas sombras aplicadas sem primmer).

Acho-a uma cor bonita, gira de se ter mas não necessária em qualquer colecção de maquiagem. O bom é que há um dupe bem barato dela. A diferença de tons é mínima e é 16,77€ mais barata! Estou a falar da sombra Moondust da linha Elements da ELF. Na secção Elements procurem o link que diz "Costum Eyes Reffil" e encontram uma série de sombras unitárias por 1 dólar, ou seja 0,76€! Ela vem sem embalagem e é vendida para ser colocada em paletas vazias (a elf também vende paletas). Podem encontrar swatches das duas juntas neste blog.

Boicote: a censura da Sigma ou "como perder clientes"

Para quem não sabe, hoje é a Black Friday, um dia em que imensas lojas têm descontos especiais. A Sigma estava a oferecer portes grátis durante algumas horas só que o servidor do site não estava preparado para receber tantas pessoas e foi-se abaixo precisamente no minuto em que a promoção começou (15h de Portugal). Desde então, o site está em baixo e ninguém consegue fazer encomendas e, quem lá conseguiu, não sabe se a compra foi efectuada pois não recebeu nenhum comprovativo de pagamento. Um barrete de todo o tamanho, sobretudo se tivermos em conta que há gente que está há mais de um mês à espera deste dia para fazer compras maiores ou simplesmente para não pagar portes. Uma empresa competente está preparada para o aumento de tráfego num dia específico.

Pois bem, na dificuldade que encontrei para fazer a encomenda fui à página do facebook da marca (refiro-me a esta página). Lá encontrei um aviso explicando que o servidor não aguentou tanto tráfego e em que se pedia aos clientes que esperassem algum tempo pois iriam estender a duração da promoção. Encontrei lá pelo meio um comentário de uma amiga minha da faculdade, uma rapariga portuguesa, que dizia que era inadmissível que o servidor não estivesse preparado para o aumento de tráfego uma vez que este costuma ser o dia do ano em que mais compras se fazem e que qualquer consumidor mais sabido nestas coisas espera por este dia para gastar dinheiro. Além disso, disse também que não valeria de muito estender a duração da promoção se os produtos que nós queríamos comprar agora estivessem esgotados no momento em que finalmente conseguíssemos aceder ao site. Ela só queria comprar o pincel F80 (um dos que estavam na minha lista de compras também) e escreveu algo que lhe tinha contado há umas semanas: se é para ter estes problemas em aceder ao site por incompetência da Sigma mais vale comprar um pincel Deluxe Foundation Stippling Brush da Makeup Geek que custa 15,99$ (12€) do que um F80 da Sigma que custa 16$, não por causa do preço mas pelos portes para o estrangeiro que são bem mais baixos uma vez que a qualidade dos pincéis é exactamente a mesma. 

O problema? Passado poucos minutos a minha amiga volta à página do facebook da Sigma para ler novos comentários e repara que o que escreveu foi apagado sem lhe ser dado nenhum aviso ou explicação. Sem ter nas informações do grupo algum aviso acerca da proibição de referências a outras marcas e sem lhe enviarem uma mensagem a explicar porquê, decidiram apagar o comentário discretamente para ver se ninguém reparava. Azar dos azares, a minha amiga reparou. Reparou e fez questão de deixar um comentário no mural. Lá dizia algo com que concordo novamente: que ela é capaz de tolerar o aumento dos preços só porque a marca se tornou popular sem haver um aumento da qualidade, que é capaz de tolerar a baixa qualidade de alguns pincéis de olhos (é impossível usar o E25 sem uma rede de pincéis, falo por experiência), que até é capaz de tolerar esta incompetência com o site e servidor num dia em que se sabia que o acesso à página seria enorme, o que não consegue tolerar é esta censura ridícula só porque mencionou outra marca. Que podiam ter-lhe enviado uma mensagem a explicar por que motivo iam apagar o comentário, que podiam fazer alguma referência à proibição de referência a outras marcas na secção de informações da página, só não podiam ter feito o que fizeram: censurarem o seu comentário de forma discreta e cobarde. Neste novo comentário fez questão de falar sempre de "another brand" sem nunca falar da MUG. Se as histórias com a Ensitel e a EPAL nos ensinaram algo é que não se devem censurar os clientes; que as práticas de abafar reclamações funcionam noutros sítios mas não funcionam em redes sociais onde é bem fácil espalhar a palavra. E a Sigma pode não conhecer estes casos nacionais mas conhecerá certamente outros semelhantes nos EUA. Fez ainda questão de dizer que é assim que se perdem clientes e que fazia questão de espalhar a censura por todas as clientes da Sigma. 

E assim fez: mostrou-me o comentários e pediu-me para falar do caso aqui no blog mas, infelizmente, nenhuma de nós se lembrou de fazer print screen. Porquê? Porque logo a seguir nós fomos beber uma bica à rua e quando ela voltou este novo comentário também tinha sido apagado. Não há como enganar, não foi um acidente: a Sigma censura deliberadamente qualquer comentário menos positivo no seu mural do facebook. Podia optar pela atitude inteligente, respondendo ao comentário de forma genérica e bem educada, de forma a acabar com a insatisfação do cliente, ao invés opta por censurar os comentários, fazendo desaparecer o cliente insatisfeito achando que isso iria acabar com o problema.

Eu sou cliente da Sigma e no site já comprei bons e maus pincéis. Decidi conter-me nas compras porque não concordei com o aumento do preço de um momento para o outro (que coincidiu com o aumento da popularidade da marca) sem que houvesse um aumento da qualidade dos produtos. Da mesma forma, decidi adiar e pensar muito bem antes de fazer alguma encomenda porque acho que os portes actuais são muito caros (desculpem não dizer aqui quais são os valores mas o site está em baixo, não tenho como ir confirmar). Às tantas, se contar também com os portes, fica-me mais barato comprar alguns pincéis da linha mais profissional da Sephora sabendo que a qualidade não será muito diferente. Apesar disso, guardei para o dia de hoje uma encomenda de um pincel F80 e de outro da mesma linha. Já tive o F80, por isso sei que é um pincel excelente e esperava que o outro que ia comprar tivesse a mesma qualidade. Não pude fazer a encomenda porque o servidor deu origem a esta grande barraca e ainda bem: não quero dar o meu dinheiro a uma empresa que aumenta os preços sem motivo aparente e que trata os clientes desta forma. Porque felizmente eu posso escolher onde gastar o meu dinheiro, optei por não voltar a consumir nada da marca. Se já tenho a Black Friday perdida prefiro comprar o pincel da MUG, que cobra portes mais baixos e ao menos não trata mal aqueles que lhes dão dinheiro. Espanta-me e choca-me que uma marca que teve tanta atenção às redes sociais e à boa publicidade em blogs de beleza na altura em que queria tornar-se popular tenha agora uma atitude destas mas teve, sim, eu vi os comentários e confirmei: foram todos apagados. Não só apagaram os comentários como nos impedem de fazer likes ou escrever outros comentários sem sermos fãs da página, coisa que era possível ao início da tarde.

Este post será enviado à Sigma. Ainda não sei se me dou ao trabalho de traduzir isto para inglês ou não uma vez que sei que há brasileiras a trabalhar por lá. Envio-o porque acho chocante e, querendo dar-lhes o benefício da dúvida, é possível que as representantes da marca não estejam a par do tipo de atitudes são tidas pelas pessoas que trabalham com o perfil do facebook. Se não receber uma resposta ou receber uma resposta que tente de alguma forma justificar este tipo de censura, saberei que a Sigma é uma marca para apagar de vez da minha lista de compras. Até lá, fica o meu boicote. E é por isso que escrevo este post: para divulgar esta censura inaceitável e para relembrar as pessoas que lêem este blog que nós, consumidoras, é que temos o poder e não podemos aceitar que uma empresa que lucra às nossas custas nos trate assim. 

EDITADO: divulguei este post na página do facebook do tin-tu-ras deixando um link para a página da Sigma nessa rede social; minutos depois o post não aparecia no mural da marca, também foi apagado. Enviei um email para os dois endereços que aparecem no site (um em inglês e outro para brasileiras) com este texto em português e com um resumo em inglês do que aconteceu. Quando obtiver uma resposta publicarei aqui.

EDITADO 2: Parece que a Sigma optou por bloquear-me no facebook, permitindo-me fazer "like" à página mas impedindo-me de fazer "like" a qualquer comentário, de responder ao que quer que tenha sido publicado ou de deixar um comentário no mural. Por favor, se acham esta atitude inaceitável divulguem o que está a acontecer, deixando um link para este post ou simplesmente contando às pessoas que conhecem esta atitude vergonhosa.

EDITADO 3: Voltei algumas vezes à página do facebook da Sigma para ver se encontrava mais alguém a queixar-se do mesmo problema que eu. A cada visita só encontrava centenas de comentários de pessoas que diziam estar há longas horas a tentar fazer uma compra sem sucesso. Isso fez-me pensar: será que estamos assim tão obcecadas com marcas que não nos apercebemos do ridículo que é estarmos várias horas a tentar fazer uma compra num site que está em baixo? Arrisco-me a dizer que a única linha boa que há na Sigma (na qual não me importo de gastar dinheiro porque sei que vale a pena) é a Sigmax e mesmo ela tem equivalentes noutras marcas pelo mesmo preço. Que alguém se sinta frustrada por ter aguardado semanas para fazer uma compra e na hora combinada se veja impedida é para mim compreensível mas ficar horas à espera? A promoção começou às 15h de Portugal, são neste momento 4h30 da manhã e ainda se encontram comentários de pessoas que estão desde a hora de início a tentar fazer uma compra: o que faz alguém aguardar treze horas para aceder a um site e gastar lá o seu dinheiro? Não pode ser uma questão de qualidade pois há neste momento marcas que oferecem a mesma qualidade por um preço equivalente. Não pode ser a promoção "fantástica" de portes grátis pois outros sites ofereceram o mesmo com uma redução dos preços. Haverá outro motivo além da marca? Seremos assim tão fáceis de manipular ao ponto de esperarmos horas e de nos stressarmos para gastar o dinheiro no sítio X só porque encontramos publicidade a essa marca em todo o lado? Só posso pensar que sim e fico preocupada com a hipótese de estar a contribuir para a mesma obsessão com outras empresas. Não quero ofender ninguém mas há algo de muito errado quando são os consumidores que andam atrás da empresa para gastar o dinheiro que lhes custou a ganhar e não o contrário.

NYX Soft Matte Lip Cream em San Paulo

Quando vi os Soft Matte Lip Creams da NYX à venda não soube bem o que esperar porque os encontrei na secção de glosses. Para mim um gloss é algo bastante cremoso e na minha cabeça um gloss que é ao mesmo tempo matte não existe. Mas parece que estava enganada: existe e estes da NYX são a prova disso. Trouxe para casa dois tons diferentes, hoje vou falar-vos do San Paulo. Quando os comprei ainda eram uma novidade, agora já estão mais vistos. Tenho usado o San Paulo com alguma regularidade mas tive sempre preguiça de postar aqui uma resenha.

Eles são em tudo iguais a um gloss. Vêm numa embalagem na qual se desenrosca um aplicador com esponja igual ao de imensos glosses. Ao olhar a ponta do aplicador percebemos que a textura do produto é um pouco diferente, quase como se fosse um batom derretido (a NYX chama-lhe "batom em creme"). A aplicação é fácil e eu juro que não saio de casa com os lábios assim tão mal pintados mas a verdade é que para ficar bem tenho que tentar várias vezes (um dia, um dia vou conseguir à primeira) e quando os pinto só para os swatches não costumo ser assim tão cuidadosa e dedicada. Quando o aplico ele fica cremoso por um minuto e seca para um efeito "matte".

Não será bem mate, não tem muito que ver com o Russian Red, por exemplo, mas fica seco nos lábios e quase sem brilho. Ele não desidrata os lábios mas vai ficar com mau aspecto se os vossos lábios não estiverem hidratados. O melhor é passarem um hidratante e esperarem uns minutos até ele secar, porque se passarem o Soft Matte Lip Cream logo a seguir o efeito perde-se. Gosto muito de ver o San Paulo nos meus lábios. Fica colorido sem ser demasiado chamativo. A cor é um magenta escurecido e é pigmentado o suficiente para a segunda camada ser só para uns retoques. O único ponto negativo é mesmo a duração. Ele não resiste muito bem a bebidas ou a refeições, mesmo que ligeiras e começa a desvanecer a partir do centro, deixando-nos que o bigode de batom. Quando decido usá-lo de manhã sei que vou ter de ter em atenção os retoques, sobretudo porque passo o dia a beber.

Custou 4,20€, nem achei assim tão caro tendo em conta que nunca tinha usado um produto assim. Apesar da má duração não me arrependi da compra pois acabei a dar mais uso a este gloss que a muitos batons que tenho. Alguém aqui já os experimentou? Têm um produto semelhante de outra marca?

Removedor de maquiagem da Yes To Carrots

Da Yes to Carrots nunca tinha usado nada além dos hidratantes labiais que são fabulosos e estava com vontade de experimentar algo novo. Quando o gel de limpeza que usava antes acabou dei um salto à Sephora e espreitei o que esta marca tinha para oferecer. 

Fiquei imediatamente colada a este gel de limpeza removedor de maquiagem pela quantidade de produtos naturais que tem. E não é difícil reparar nele: o frasco é alto, cilíndrico e com uma etiqueta cor de laranja e um doseador sem tampa. A ausência de tampa não causa mossa pois dá para a trancar, o que impede acidentes, sobretudo para quem viaja e tem de levar os produtos de limpeza atrás. Ele promete remover "todos os vestígios da maquiagem enquanto refresca, estimula e revitaliza a pele".

À noite, quando quero lavar a cara e remover a maquiagem, pressiono uma única vez e tenho produto suficiente para lavar o rosto inteiro. De manhã, quando não há nada além da oleosidade e algumas impurezas a retirar, pressiono levemente e retiro metade da quantidade que usaria normalmente. A textura dele é semelhante à de um gel, às tantas quase que parece que estou a passar um creme hidratante em vez de um gel de limpeza. Ele não faz espuma devido à ausência de sulfatos mas não pensem que a espuma é necessária ou sequer um indicador de grande limpeza. De início pensei que algo assim tão leve não poderia limpar bem o rosto mas a verdade é que sem grande esforço removo toda a maquiagem (sendo que delineador, rímel e sombras de olhos levam com um desmaquiante adequado primeiro) e passa ao teste do algodão: quando passo o tónico a seguir não encontro vestígios de base nem outros semelhantes.

Tendo em conta que eu lavo o rosto com água gelada (problemas da canalização da casa onde vivo) e tenho rosácea, o habitual é ficar com o rosto muito vermelho e seco após qualquer tipo de lavagem. Existe um ligeiro rubor, é certo, mas isso é típico do meu problema e noto que não é tão grande como com outros produtos. No que à pele seca diz respeito, não há nem vestígios. Fico com o rosto suave e hidratado (claro que não dispensa o uso de hidratante).

A opção por produtos naturais e uso de ingredientes não testados em animais foram o que me levou a espreitar a bancada da Yes To Carrots na Sephora mas estou tão satisfeita com os produtos que experimentei até agora que acho que me vou manter fiel a estes e espreitar outros da mesma linha.

Comprei-o no início de Agosto e está agora a acabar. Custou-me 11,90€ e traz 249ml.

Verniz da semana: Penélope Charmosa da Risqué

O verniz desta semana é o Penélope Charmosa de uma colecção com o mesmo nome no longínquo ano de 2009.  Entretanto a Risqué relançou a colecção no Brasil há uns meses mantendo alguns da colecção original e incluindo outros em tons pastel e não rosa. A colecção também mudou o vidro temático que era péssimo. Na fotografia está muito melhor do que ao vivo, as barras brancas estão demasiado juntas, o que impede que se perceba bem qual é o tom e a diferença entre os muitos tons de rosa da colecção original.

Para quem não se lembra, esta "Penélope Charmosa" é a Penélope Pitstop, uma personagem da Hanna Barbera. Eu lembro-me de muitos desenhos da produtora, era grande fã, mas não tenho nenhuma recordação deste desenho nem me parece que fosse uma personagem que me fosse agradar na infância. Mas parece que a Penélope lutou para subir na vida como qualquer uma de nós e antes de ter o seu próprio programa participava no A Corrida Mais Louca do Mundo onde também entrava o Muttley.

O verniz que recebe o nome tem a cor típica da personagem: um rosa bem rosa, bem Barbie, mais típico não pode haver. Ele é cremoso, sem nenhuma cintilância. Na fotografia não dá para perceber mas ele tem um brilho próprio muito bonito, dispensa qualquer extra brilho. No entanto os elogios acabam aí. Ele está super espesso e torna a aplicação difícil. Já lhe passei um amolecedor de óleo de banana mas lembro-me dele ser assim desde que o comprei. Precisa também de três camadas para cobrir completamente a unha. E ao fim de três dias apareceu a primeira lasca. O que vale é que já não estamos no Verão, caso contrário tinham aparecido as fatídicas bolinhas pelas quais esta colecção é famosa. Não sei, se calhar eu é que já não estou habituada a usar os vernizes da Risqué mas desta vez fiquei chocada com a baixa qualidade.