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Sunday, October 30, 2011

Favoritos de Outubro: vernizes

Uma vez que me vi privada de uma máquina fotográfica durante todo o Verão (e estou agora a usar uma emprestada), foi também impossível mostrar aqui as minhas unhas. Tentei falar delas usando as fotografias de outras pessoas mas isso tira muita da piada que há em escrever um post. 
Irei eventualmente mostrar por aqui estes vernizes nas unhas mas entretanto aproveito para fazer uma versão do Favoritos do mês diferente das habituais, uma só com vernizes.


Miyo: Baby Blue - Nunca tinha ouvido falar da Miyo mas quando os vi nas lojas Carlos Santos não hesitei e  comprei logo três. Andei apaixonada pelos pastéis neste Verão (podemos dizer que o Verão durou até Outubro) e os desta marca são uma opção bem pigmentada num frasco super giro.

Cliché: Jade - Uma pérola nacional, o Jade é um verde azulado profundo impossível de desgostar.

OPI: I eat mainely lobster - Coral com uns mini brilhos dourados discretos e lindos. Faz parte da colecção Touring America.

OPI: Diva of Geneva - Apaixonei-me pelo efeito duochrome no frasco (pouco visível nesta fotografia) e apesar de não o ter encontrado quando o apliquei nas unhas, continuei apaixonada na mesma. Tenho-o de momento nas unhas, mostro-o para a semana.


Andreia: 102 - Mega pigmentação, brilho deslumbrante, um vermelho sangue que deve ter lugar em casa de cada portuguesa.

Essie: California Coral - Primeiro e único Essie, foi também o meu primeiro coral. Só precisa de uma camada.

China Glaze: Ruby Pumps - Hellooo fabulous!


Já tinha usado o Ruby Pumps mas não tive a oportunidade de o fotografar, tive que recorrer a imagens da net para ilustrar este post. Nas unhas fica uma coisa deslumbrante e postar aqui uma fotografia minha desse verniz nas unhas é uma boa desculpa para o voltar a usar brevemente.


China Glaze: Fairy Dust - trata-se de uma cobertura de base transparente com partículas de glitter multicolor. Infelizmente não deu para captá-lo pois tirei a fotografia com luz natural e este glitter só mostra o seu esplendor em luz artificial. Tenho-me divertido a passá-lo em cima de vernizes escuros um dia antes de o ir remover: vou-me habituando aos poucos ao glitter e cada vez acho mais bonita a combinação.

Andreia: Brilho - pouco a dizer sobre este extrabrilho além de que cumpre bem a sua função e seca depressa. Entre os que estão à venda em Portugal acaba por ser dos mais baratos pois custa 3€ e traz 14ml.

Mavala: 002 - uma base fantástica da Mavala que ajuda imenso a prolongar o verniz e que foi até agora a única que impediu as minhas unhas de amarelarem.

Mavala: Mavadry - Melhor secante de sempre!

Thursday, October 20, 2011

Vernizes com frascos feios e algumas considerações sobre os vernizes nacionais

Hoje, entre todas as desculpas que arranjei para não estudar, lembrei-me de catalogar todos os meus vernizes. Ao fazê-lo percebi que tenho 72. 72 vernizes e apenas duas mãos. O pior? Quero mais! Continuo à procura de mais vernizes, a perder tempo à procura de swatches online e continua a ser o produto de beleza que mais compro.

Enfim, nisto percebi que tenho muitos vernizes mas de poucas marcas. Risqué, Cliché, China Glaze e depois umas amostras de outras cinco ou seis marcas. E como se pensar numa coisa tão pouco importante como esta não fosse suficiente, ainda tive tempo para me surpreender: Bolas, alguns destes frascos são mesmo feios!

É certo que o frasco é das coisas menos importantes quando se compra um verniz mas não custava nada perder algum tempo a melhorar a imagem. É que se estiverem na mesma prateleira duas marcas de vernizes com o mesmo preço, é provável que eu repare primeiro naquela que tem uma melhor imagem. Mas admito que gostos são gostos e que alguns dos frascos são mencionados apenas por mariquice minha.

Imagem: Montes de maquilhagem
A Cliché é a minha marca de vernizes favorita dentre as nacionais. Cores bonitas, qualidade óptima, preço baixo! Mas... e o frasco? Há coisa mais sem sal? O frasco redondo e o cabo do pincel preto e de plástico dão-lhe um ar antiquado, datado. O rótulo vem por vezes mal colado, o que lhe dá um ar desleixado (uau, tantos adjectivos sérios para qualificar um objecto!), como acontece ali com o Sorte (a propósito: como é que eu nunca encontrei esta cor à venda?!).

Imagem: A beautiful secret
A Jordana entra aqui um pouco pelos motivos mencionados acima. Sendo que alguns dos vernizes da marca vêm com um cabo de pincel ainda mais feio.

Imagem: Miss Verniz
Julgo que a Ludurana (direi sempre Ludurama) é uma marca brasileira que podemos encontrar em Portugal. Nunca os vi à venda mas pelo que já vi online têm uma boa gama de vernizes, não sei se são de qualidade mas pelo menos apostam na variedade de oferta. Mas o logótipo é o exemplo perfeito de demasiada coisa a acontecer no mesmo espaço ao mesmo tempo. Depois põem uma borboleta ao canto para picar o ponto feminino uma vez que este logótipo seria ideal se se tratasse de uma linha direccionada a homens.

Imagem: Makeup and beauty
Não sou grande fã dos frascos de vernizes da Essence no geral, abrindo apenas excepção para aqueles que têm esta forma, mas neste caso refiro-me ao verniz que está no meio, o único diferente dos outros. É certo que ter uma tampa da mesma cor do verniz dá jeito na altura em que olhamos para a nossa caixinha e tentamos encontrar aquela cor que procuramos, mas será que estas marcas não sabem que podem gastar o mesmo dinheiro e fazer uma embalagem com um aspecto menos barato?

Imagem: Blushing loves
Vamos esclarecer uma coisa, Orly: cabos de pincel de borracha = óptimos para usá-los com segurança; cabo de borracha em dois tons de cinzento = foleiro. Na dúvida, escolham apenas um tom ou vão com o preto de sempre. 

Imagem: Diário da papoila
O tipo de frasco que está na imagem, ou este, ou este, ou este (a fotografia não mostra o horror que é o cabo), ou este, ou este. Como é que a H&M, que também passa a vida a mudar os frascos, consegue fazer alguns tão giros e o melhor que a Yes Love consegue fazer é a sua versão do modelo mais banal que há?

Imagem: Mulheres que odeiam
Como se o nome Nfu-Oh não fosse suficientemente piroso...

Imagem: Miss Mia
Olhem, absolutamente nada contra os Andreia, só não gosto que tenham números em vez de nomes. Ninguém decora números! Entre dizer Olha, estou a usar um Pink Vigarista ou Olha, estou a usar um 53, toda a gente escolhe a primeira opção! Mas pronto, a referência à Andreia é só uma desculpa para falar da indústria nacional.

Enquanto estava a catalogar os meus vernizes vi quantas marcas portuguesas eu tenho. Duas: a Andreia e a Cliché. Além destas, conheço apenas a Carlos Santos (ainda vão a tempo de mudar de nome... a sério, até CS ficava melhor), a Bitty e a Inocos (nunca encontrei estas duas últimas à venda). Existem outras marcas certamente, eu é que não as conheço. E reparem, vivemos numa sociedade onde há oferta variada, não é suposto a consumidora ter que andar à procura das marcas do seu país, é suposto elas irem até ela. A distribuição dos nossos vernizes não é boa. Eu encontro vernizes Risqué em muitos mais sítios do que os Cliché, por exemplo. Nem toda a gente frequenta lojas dos trezentos, eu nunca lá ponho os pés. Se for ao um supermercado encontro várias marcas estrangeiras, o mesmo em parafarmácias, mas para encontrar marcas nacionais tenho que ir a lojas dos trezentos ou a lojas como as Carlos Santos. 

Se pesquisar informações sobre eles na Internet acontece mais ou menos o mesmo.

Uma busca pela Cliché leva-nos a esta página que não nos dá informação nenhuma sobre o acabamento dos vernizes, sobre uma possível divisão por colecções ou quais as cores mais recentes. Também não temos informações sobre os ingredientes nem sabemos quais os pontos de venda. Visito a página e não sei se as colecções são permanentes, se há vernizes que deixam de ser produzidos de um momento para o outro, se todos os vernizes vão ter um acabamento igual, qual o preço médio, se são hipoalergénicos...

O site da Bitty divide os seus vernizes em três categorias: naturais, cremosos e brilhantes. Pelas imagens (não há informação escrita além dos nomes) os "brilhantes" são, com muito boa vontade, metalizados. Na secção Novidades encontramos o que parece ser a colecção de Inverno - há apenas uma imagem promocional e os respectivos nomes (acho que encontro ali dois metalizados, o Aço e o Jade). Novamente, não sei onde comprar os vernizes, qual o preço médio ou se são ou não adequados a alérgicas.

A Inocos é, pelo que percebi, uma marca nova, surgiu no início deste ano. O site mostra-nos as cores da colecção base que está dividida entre cremosos, diamont (?), metálico, natural e natural gloss. Podemos ver também a secção das colecções, onde de momento só se encontra a colecção de Verão de 2011, a Marias de Portugal (quero o Maria Menina, o Maria Bonita e o Maria do Mar já!) e a secção dos complementos com três bases, um top coat e um extra-brilho. O catálogo está aqui. Novamente, não sei se os vernizes são adequados a alérgicas, não sei os preços médios, não sei onde os comprar.

Os vernizes Carlos Santos estão online e podem ser comprados a partir de casa! Não sei como é a distribuição das lojas fora de Lisboa mas para quem não encontra as lojas na sua zona de residência pode comprá-los a partir da net. É que, tanto quanto sei, os vernizes Carlos Santos só se vendem em lojas da marca, o que dificulta o acesso a muita gente. No site encontramos fotografias dos frascos em vez de ilustrações toscas, o que ainda não é o ideal mas já é bom pois permite-nos ver melhor a cor e perceber mais ou menos qual é o acabamento do verniz  (encontro ali o que me parece serem dois glitters). Encontramos aqui a morada de todas as lojas mas, novamente, não temos qualquer informação sobre se eles são ou não adequados a alérgicas, parecem ter apenas uma gama fixa (não parecem haver colecções, buuuh!) e os vernizes são numerados (duplo buuuh!).

A Andreia tem um site com informações sobre todos os produtos da marca, onde se encontra uma imagem promocional da colecção de vernizes de Outono/Inverno deste ano, a indicação dos pontos de revenda a nível nacional e uma animação onde podemos ver toda a gama de vernizes e como eles ficam nas unhas (com opções para quatro tons de pele diferentes). Através desta visita ao site descobri que a colecção deste ano é inspirada nas vindimas, uma ideia que me parece interessante mas que não saberia por outra forma que não uma visita a esta página. 

Por favor, não me digam que estou a traçar um nível de exigência superior ao que estabeleci para marcas estrangeiras. Os vernizes estrangeiros que compro têm bons sites. Através de uma pesquisa na internet encontro muita informação sobre eles, sei se são ou não adequados a alérgicas e tenho acesso a todas as colecções, bem como ao acabamento dos vernizes. Eu encontro vernizes China Glaze à venda por três euros e posso procurar o que quero em catálogos com várias colecções temáticas, inúmeras cores e acabamentos variados. Até posso preferir ajudar a produção nacional, mas se encontrar marcas que fazem os mesmos preços com mais variedade, então vou preferir a segunda hipótese. 

A indústria nacional só tem a ganhar se apostar numa boa imagem, numa divulgação de qualidade e num aumento da oferta. Quantas marcas é que inovam na gama de cores? Quantos glitters de qualidade é que encontro? E em quantas cores? Existem sequer vernizes nacionais com acabamentos duochrome ou holográficos? E craquelados? Há um trabalho de marketing actual? Preocupam-se, por exemplo, em fazer colecções temáticas e regulares, que acompanhem as tendências e que possam aumentar a vontade de consumo? Como é que podem competir com marcas estrangeiras que fazem os mesmos preços e se vendem nos mesmos locais, ainda para mais se as últimas estão muito mais divulgadas na internet? As bloggers de beleza, por exemplo, podem ser óptimas aliadas na divulgação dos produtos, coisa que aliás é feita lá fora. As marcas enviam às bloggers as suas colecções  para que elas as testem, fotografem e avaliem nos seus blogs - sabem que assim aumentam a publicidade aos seus produtos e passam uma imagem de empresa inovadora. 

Não vão ser os consumidores que num laivo de nacionalismo vão decidir consumir preferencialmente produtos portugueses, têm que ser as marcas a apostar na inovação e na divulgação do que fazem.

Sunday, May 1, 2011

Verniz da semana: Andreia 16

Uma camada de Andreia 16
O verniz desta semana é o número 16 da Andreia.
Trata-se de um rosa velho e fechado, na fotografia a cor mais próxima é a do frasco do verniz e não a das minhas unhas. É uma cor muito bonita que consegue ser discreta e boa para qualquer ocasião para quem quer sair dos típicos Rendas e vermelhos.
A cobertura é fantástica, consegui uma cor opaca e uniforme com apenas uma camada. A duração é igualmente boa, consegui cinco dias de uso sem qualquer lasca.
A relação custo/benefício é excelente, pois pago no máximo 3€ por 14 ml de verniz que têm uma óptima cobertura e duram bem nas minhas unhas. Além do mais, são hipoalergénicos e a marca é portuguesa, são só vantagens!

Sunday, April 17, 2011

Verniz da semana: Andreia 7

Duas camadas de Andreia número 7
Estava em casa de uma amiga horas depois de ter retirado o verniz anterior e ter dito que ia ficar uns dias sem nada nas unhas, quando ela aparece com a sua colecção de vernizes (quando me disse que tinha muitos e vi que não eram nem um terço dos meus até fiquei com vergonha) e me diz que vamos pintar as unhas enquanto conversamos, com o objectivo de tirar a cabeça dos nossos problemas por algum tempo. Dentre os dela escolhi o Andreia número 7.

É um verniz roxo escuro com uma cintilância ligeira, quase imperceptível. Escolhi-o já de noite com má luz e na altura nem me tinha apercebido dessa cintilância, só mesmo no dia seguinte. Bastaram duas camadas para cobrir as unhas e a secagem foi rápida se tivermos em conta que me fui deitar duas horas depois e não passei um óleo secante. O único ponto negativo foi a duração. Pouco mais de um dia depois já tinha lascas em dois dedos...

Sunday, February 13, 2011

Verniz da semana: Andreia 102

Três camadas de 102.
O verniz desta semana é o Andreia 102.
Antes do que quer que seja, em minha defesa, não limpei os cantos das unhas para a fotografia por falta de tempo. A pouca luz do dia ia desaparecer a qualquer momento e achei que mais valia tirar logo a fotografia do que limpar os cantos para ficar com melhor aspecto mas não captar a tonalidade correcta. Como ia passar uns dias fora de casa, não teria muitas oportunidades de fotografar o verniz.
Voltemos ao que interessa. Este verniz é muito engraçado pois à luz do dia é um vermelho cereja muito bonitinho e sob a luz interior fica um vermelho tinto, parecido com o Pura luxúria da Risqué. Tem um brilho igualmente bonito. É um vermelho tão bonito que agradará a qualquer fã de vernizes e que pode ser usado em qualquer ocasião pois é um clássico. Passei três camadas mas acho que duas bem aplicadas cumprem a função.
A duração foi óptima. O brilho fantástico durou três dias e o verniz aguentou sete dias sem lascar.

Friday, December 3, 2010

Manicure em casa

Estava aqui aborrecida e como ia pintar as unhas lembrei-me de fazer um post com dicas sobre como fazer a manicure em casa. Isto é um tipo de post que ficaria melhor em vídeo, para me verem a fazer as coisas em vez de indicar como se faz. Mas como não tenho um tripé, nem estou muito à vontade com vídeos, vai em texto mesmo. 
Só fui a duas manicures na minha vida. A primeira vez foi num salão pequenino na Alameda que estava com uma promoção de manicures por 4€. Nunca tinha feito as unhas na vida e decidi experimentar uma coisa batida mas que sabia que teria dificuldades de fazer em casa: uma francesinha. A coisa ficou horrível. A senhora que lá trabalhava (que não parecia estar a fazer aquilo pela primeira vez) deixou a parte branca super torta. Não conseguiu fazer um traço minimamente direito e deixou as unhas como estavam. Também não passou nada além dos vernizes transparente e branco. Tirou-me as cutículas, limou e pintou as minhas unhas e pôs-me a andar. No final ainda fiquei à espera que ela me dissesse algo, mas agiu como se estivesse tudo normal e eu fiquei com vergonha de reclamar. O segundo salão fica em Arroios e cobrava certa de 7€ pelo serviço. As funcionárias estavam sempre a mudar mas ao menos todas sabiam fazer unhas. Eram muito simpáticas mas além de terem o corte de cutículas como algo praticamente obrigatório, tinham o salão sempre cheio de amigas (costumavam ser mais as amigas que ali estavam a fazer conversa que clientes) e sentia-me pouco à vontade num espaço com tanta gente que se conhece a conversar e a rir sobre tudo e mais alguma coisa. Ainda tentava meter-me na conversa mas não dava, ambiente de salão não é a minha onda.
Ao final de algum tempo decidi deixar de lá ir e fazer as minhas unhas em casa. Tive de comprar vernizes e material para a manicure, mas ao fim de algum tempo acabo por poupar dinheiro. É claro que não ficava nada parecido com as unhas feitas num salão, mas ao fim de algum tempo comecei a melhorar, e embora ainda não as faça perfeitamente, estou satisfeita com o meu trabalho.

O primeiro passo é remover o verniz, usando algodão e um removedor. É importante retirar muito bem o verniz que fica nos cantinhos, na parte de baixo da unha e na pele. Ainda estou a usar este da Sephora, que é muito suave. Opto por um removedor de verniz sem acetona para não ressecar.
Amolecedor de cutículas Risqué


Depois disso, e ainda antes de limar as unhas, passo um amolecedor de cutículas. O que estou a usar de momento é o da Risqué, da linha de tratamento com cheiro a orquídea. Não é muito forte e tem um cheiro delicioso. Tem uma textura cremosa e deixo-o por uns minutos, enquanto me delicio com o cheirinho. O que eu faço é empurrar as cutículas com um pau de laranjeira para esse efeito. Comprei-as juntamente com os pauzinhos para limpar o verniz dos cantos na loja Carlos Santos. Só conheço a do Saldanha, naquele centro comercial à saída do metro. Empurro as cutículas ligeiramente e já está. Há quem poupe tempo e dinheiro e faça isto no banho, quando a água as deixou moles, mas eu já me sinto culpada por tomar banhos muito longos, por isso quando estou no chuveiro ponho de lado todos os cuidados extra-banho, excepto a exfoliação.
Fotografia de um momento antes do verniz tirada depois, *a-hem*
Depois disso, dou forma à unha, lixando-a. Uso uma lixa para lhe dar o formato quadrado. Prefiro este não só porque é mais fácil do que o redondo, mas também porque me parece ser o mais prático e bonito. Uso ainda uma daquelas lixazinhas de quatro lados. Uso-a de quinze em quinze dias e esta já está boa para a reforma. Comprei-a numa das bancas do Centro comercial Colombo. Veio num pack de manicure, que trazia esta lixa, uma lixa comum, um óleo amolecedor e um creme para as mãos. Nuns sítios vem indicada a marca Jandaia, noutros T.A.F.A. e nenhuma dessas marcas aparece online, por isso cheira-me a esturro. De qualquer modo, a banca continua por lá, com uma série de produtos. A vendedora foi tão chata que me fez acabar por comprar o kit, que era bastante caro, mas fez com que a partir daí desse logo um "xô" a todos os vendedores que me abordam fora de lojas. A lixa tem três passos, remove a parte morta e dá um brilho fantástico. Uso-a porque algumas unhas têm ligeiras estrias, e admito que a parte final de polir até dar brilho é um pouco desnecessária para quem usa sempre verniz. Há imensas lixas iguais nas lojas da especialidade, por isso é fácil encontrar uma.
Bases Casco de cavalo e Risqué
Tenho estas duas bases cá em casa e onde as compro custam o mesmo (2,70€). Gosto muito das duas, mas prefiro a Casco de Cavalo pois é endurecedora e vem com 10 ml (a da Risqué vem com 8ml). O uso de uma base é indispensável, sobretudo quando usamos um verniz escuro, para evitar que este manche as unhas. Acabei por usar o da Risqué pois está a acabar. A seguir, o verniz!

Uma camada de verniz e pau de laranjeira
Eu começo a usar o pau de laranjeira para separar o verniz que está na unha daquele que está na pele desde a primeira camada. Assim, não deixo que se forme uma pequena película que, ao ser desfeita, pode borrar o que está na unha. Repito este processo a cada camada de verniz. Com o mesmo pauzinho, enrolo um pedaço generoso de algodão numa das pontas, molho-a em removedor e passo-a à volta do dedo para retirar todo o verniz que está na pele. Quanto mais pequena e próxima da unha for a mancha, mais pequena é a dose de algodão. Assim corro menos riscos de deixar o pau de laranjeira escorregar na unha. Quando o pedaço de algodão estiver coberto com a cor do verniz, tiro-o e ponho outro.

Secantes Andreia e Risqué
Se há coisa que eu não deixo faltar é um óleo secante porque assim que acabo de pintar as unhas esqueço-me delas e acabo sempre por borrar a pintura (literalmente). Estes secantes são muito bons. O da Andreia é ligeiramente mais caro que o da Risqué, o primeiro custa 3€ nas lojas Carlos Santos e o segundo 2,70€ na banca que vende vernizes no Centro comercial Colombo; o Andreia acaba por compensar muito mais pois tem quase o dobro do produto.
Quanto ao extra brilho, nem sempre o uso pois certos vernizes têm um brilho fantástico por si só. Existe a ideia de que devemos deixar a unha sem verniz durante algum tempo, para ela respirar. Não sei se esta ideia é mito ou se está provada, mas eu nunca ando sem verniz.

Estimulante Sephora e amolecedor Jandaia
Durante a semana costumo ter alguns cuidados, mas confesso que não sou muito disciplinada. Estes dois produtos que passo, o estimulante da Sephora e o amolecedor da Jandaia foram comprados em promoções dos saldos ou vieram em kits. Ambos são hidratantes e devo passá-los uma ou duas vezes por semana.


Para além disso, uso apenas o creme para as mãos, que passo cerca de duas vezes por dia. Aquele que estou a usar agora, e que acho fantástico, é o creme de cânhamo da Body Shop. Ó plantinha fantástica! Das  plantas da canábis tira-se aquilo que se fuma, mas também se tira o cânhamo (vindo de plantas com um nível de THC muito menor) que serve para tudo. No século XIV e seguintes era usado para os cabos e velas dos barcos dos navegadores portugueses. Pode ser também usado no fabrico de cordas e de papel, na indústria têxtil (é cinco vezes mais resistente que o algodão), na indústria mecânica (vernizes, lubrificantes, combustíveis, tintas, etc.) e na alimentação (margarina, óleo, temperos, cereais, etc). Um hectare de cânhamo produz o mesmo que quatro hectares de eucalipto num período de vinte anos! O óleo, extraído da semente, é usado na indústria da cosmética, em cremes fantásticos como este, em champôs, etc. Onde é que eu ia? Ah, sim, este creme pode não ter o odor mais agradável do mundo mas é perfeito para peles secas. É absorvido rapidamente e deixa a pele super macia e hidratada. Acho que já usei quase toda a linha de cânhamo da Body Shop! Aproveitem que agora para o Natal vai estar à venda um pack com o creme para mãos, o creme para pés e a manteiga corporal por 15€.

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