Verniz da semana: Tempest da China Glaze

Antes que perguntem: não, não foi este o verniz que usei no natal. Esta fotografia é da semana passada. Não sei porquê, uma vez que cá em casa não celebramos o natal e não temos qualquer tipo de tradição ligada às comemorações (ou seja, não há prendas, não há jantar especial, etc.), mas desde que comecei a ler blogs de beleza que vejo as bloggers a dar imensa importância ao que vestem e usam na noite e no dia de natal, por isso acho que me deixei entusiasmar um pouco.

Sim, eu sei o estado desgraçado em que tenho as mãos. Descuidei-me com a hidratação nesta semana e a minha pele não me perdoou. Além disso voltei a roer as peles à volta dos dedos em força, pelo que eles agora estão piores do que nunca. Roer as unhas ou as peles à volta dos dedos é um hábito feio, que estraga a beleza de qualquer verniz, mas não é um hábito que conte largar em 2012, ahah.

Pois bem, o Tempest é daqueles vernizes que enganam quem os julga pelo frasco. Foi o meu caso. Comprei-o este Verão quando surgiu em mim um amor súbito por duochromes e uma ligeira curiosidade em relação a glitters. É que no frasco ele tem um duochrome azul e roxo que fica muito bonito. Não parece discreto mas aquela mistura de cores é muito gira. Nas unhas, no entanto, a história é outra. Mesmo debaixo do sol mais forte, o roxo não aparece a não ser quando olho com muita, muita, muita vontade. É azul 99% do tempo. Com duas camadas o roxo é mais evidente mas assim não cobre a unha de forma uniforme, pelo que prefiro passar uma terceira camada. E aí já não há roxo para ninguém. Uma pena. 

Com três camadas fica um azul escuro metalizado bem chamativo. Não é feia mas não é a cor que estava à espera quando o comprei. Apesar das três camadas ele não ficou nada grosso. A fórmula é super fluída e o pincel da China Glaze dá um jeitão a pintar. Durou cinco dias sem lascar, até que o tirei por querer mudar a cor.