1. Que idade tinhas quando começaste a usar maquilhagem?
Comecei a usar maquilhagem há poucos meses, depois de ter feito anos. O meu primeiro cuidado regular na área da cosmética foi pintar as unhas regularmente, coisa que só acontece há pouco mais de um ano.
2. Como é que te interessaste a sério pela maquilhagem?
Não vou mentir: comecei a interessar-me por maquilhagem quando senti um rombo enorme na minha auto-estima. Comecei então a perceber que podia cuidar um pouco mais da minha imagem, que só me iria fazer bem, que me iria dar mais confiança, e a verdade é que foi isso que aconteceu. Não posso dizer que antes fosse um bicho feio para quem ninguém olhava, não era verdade, mas aprender a maquilhar-me e fazê-lo regularmente ajudou-me a disfarçar coisas menos atraentes em mim e alterou a minha forma de estar em público. Estou mais segura de mim, e isso nota-se.
3. Quais é que são as tuas marcas favoritas?
A MAC porque ainda não me dei mal com nenhuma compra, pelo contrário, sinto que todo o dinheiro que lá investi valeu a pena e a Body Shop, porque apesar de nem sempre ficar totalmente satisfeita com todos os produtos, têm uma oferta super variada, têm uma política de respeito para com os produtores, os trabalhadores, o meio ambiente e os clientes que me agrada imenso e que devia servir de exemplo a outras marcas.
4. O que é que a maquilhagem significa para ti?
Em duas palavras: diversão e confiança. Não nego que me divirto a cuidar das unhas e a inovar nas sombras, por exemplo. Ao mesmo tempo que me divirto, ganho confiança, como disse na pergunta número dois.
5. Se só pudesses usar apenas 4 produtos no teu rosto, quais seriam?
Hidratante, base líquida, mascara e batom. Sou uma seca, não é?
6. Qual é a tua parte favorita na maquilhagem?
O blush. Não o mencionei na pergunta anterior porque não o uso todos os dias, mas adoro passar blush (tenho apenas dois) e acho que faz uma diferença enorme num visual.
7. O que é que achas sobre a questão produtos baratos (de supermercado) versus produtos mais caros (de perfumaria/de topo)?
Acho que, tal como com marcas mais caras, a qualidade varia muito de marca para marca mas também de produto para produto. Em algumas coisas começo a achar que mais vale investir um bocadinho quando sabemos que vamos ficar satisfeitas. Por exemplo, neste momento não me parece exagerado dar 30€ por uma base da MAC quando já gastei mais do que isso em bases mais baratas que não resultavam bem comigo. Mas a verdade é que não há nada como experimentar para conhecer. Existem imensas marcas de supermercado muito boas. A Essence, os vernizes Risqué e Andreia, a Eyeko, a ELF, são tudo exemplos de marcas baratas que valem super a pena.
8. Qual é o conselho que podes dar a quem se inicia neste mundo?
Não te deixes levar por impulsos. Se decides hoje que precisas de comprar aquela base, não saias já de casa, espera pelo dia seguinte e aproveita agora para ler o que se escreveu sobre esse produto na Internet. Dá preferência aos blogs em vez dos sites da marca, é mais provável que encontres aí uma opinião honesta. Começa por comprar os produtos básicos (por exemplo, essa sombra laranja neon pode esperar um bocadinho até saberes o que fazer com ela, não?) e tenta não abandonar os produtos até teres certeza que eles não funcionam mesmo. De resto, pratica, pratica, pratica, vais ganhar jeito com o tempo.
9. Refere uma moda em relação à maquilhagem que nunca compreendeste/gostaste.
Já aqui tinha falado numa série de coisas que amo detestar, mas há uma que ocupa um lugar especial no meu coração: as pessoas cor de laranja.
Esta senhora (aliás, jovem, que na segunda fotografia conseguimos perceber que ela não é tão velha como parece) concentra em si uma série de características que merecem ser criticadas e gozadas, mas foquemo-nos apenas no tom de pele.
Enquanto branquela que sou, estou farta de ouvir comentários sobre o meu tom de pele, sobre a necessidade de apanhar sol, como é divertido ir à praia, etc. Acontece que eu não me divirto nas praias. A água em Portugal é demasiado fria para lá estar tempo suficiente, não gosto de praticar desporto (que, já agora, incomoda toda a gente num raio de cinquenta metros das pessoas que estão a jogar) e, além de achar uma chatice estar deitada horas numa toalha, acho a sensação do sol a queimar-me a pele uma coisa horrível. Bolas, eu evito sair de casa nas horas de maior calor no pico do Verão porque não acho agradável, porque é que iria apanhar um ou dois transportes para me deslocar até uma praia? Admito que um bronzeado natural e suave é bonito. E o sol faz-nos bem, é um facto, mas quando em excesso tem muito mais consequências negativas que positivas. O que fazer às pessoas que ficam com uma cor de cobre propositadamente? Acabo por perceber melhor aquelas que arriscam a saúde num solário às que arriscam a saúde na praia. É que as que vão ao solário ficam lá quinze minutos e destroem a pele no que deve equivaler a duas semanas de praia intensa. A malta que vai à praia leva duas semanas de exposição solar intensa para ficar com os danos equivalentes a duas semanas de praia intensa. Esta gente perde tempo a tentar ficar mais atraente esquecendo-se que ao destruirem a pele dessa forma também ficam com mais rugas e manchas? Não é uma cor natural, não é nada. Cor de cobre só é admitida em pescadores que passaram a vida no mar. Uff, já desabafei, próxima pergunta...
10. O que é que achas sobre a comunidade de beleza no Youtube/Blogs?
Acho uma forma fantástica de aprendermos coisas novas. Graças aos blogs e ao youtube aprendi imensos truques, percebi que um creme pode funcionar maravilhar com a pessoa A e ser uma porcaria com a pessoa B, aprendi a seleccionar muito melhor aquilo que compro.